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1. PrólogoHá best-sellers que se tornam clássicos — esse do autor checo Milan Kundera parece ser um deles. Escritor com atividade intensa recebeu aprovação da crítica literária, mais por sua militância contra o regime comunista do que, a nosso ver, devido sua qualidade ficcional, propriamente dita.2. Do Enredo e suas ImplicaçõesTrata-se de uma espécie de autobiografia velada ou ficcional. O autor cria um cenário onde personagens chaves tem como pano de fundo a denominada Revolução de Praga de 1988, quando os soviets invadiram a capital da Tchekoslováquia, Praga.O romance de Kundera se passa nesse panorama, os personagens criados como fossem verdadeiros, embora fictícios — técnica literária para omitir o autor da biografia.Tomás é médico cirurgião de um hospital de Praga. É considerado expert na técnica. Segundo o narrador/autor, que o inventou e o torna seu personagem, Tomás leva uma vida partilhar em total libertinagem.Casado, divorciou-se da mulher, com quem teve um filho que desconhece e não tem com ele qualquer ligação. Tem várias amantes — segundo declara, mais de duzentas, o que o faz uma espécie de Barba-Azul, mas que não as mata, apenas as usa para suas veleidades sexuais.Sua predileta é Sabina, artista plástica, totalmente libertária, afinada por satisfazer os desmandos sexuais dele. Um dia, num bar de categoria duvidosa, encontra Tereza, a garçonete, moça mais ou menos ingênua e trêfega. Apaixonam-se um pelo outro e vão morar juntos.
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