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O livro em discussão, hoje, é o best-seller do sr. Yuval Noah Harari ,21 Lições Para o Século 21— cujo título, na minha ótica, deveria ser 21 LiçõesPara o Caos.Li o livro deste senhor e fiquei esperando que os últimos capítulospudessem me trazer alguma informação, algum conteúdo relevante que pelomenos justificasse a utilidade do livro: 21 lições para o século 21.Tudo em vão, cada capítulo que lia só encontrava vezos negativos,afirmações caluniosas, verdadeiro festival de asneiras, propostas bombásticas,desconstruções de conceitos — de tal forma são absurdos os dados e aprofusão de aleives que o autor apresenta em sua pesquisa que chega a nosparecer que ele não é sadio da mente. O que aconteceu com esse tão badaladopesquisador, verdadeiro guru futurólogo? Sim, porque ele lança farpas a tortoe a direito, não respeita nada, sociedade, nação, religião, humanismo, ética,moral — nada.Em contrapartida, em todas suas elucubrações, notam-sedesacertos históricos, contradições, o uso e abuso de pesquisas baseadas emfontes inautênticas, para não dizer falsas, por serem de cartas marcadas — istoé, de autores concordantes com suas ideias, que o autor é esquerdista decarteirinha, aceita como verdade absoluta tudo que se refere a globalismo etoda essa mixórdia atual que vem seduzindo os incautos: Nova Era,Aquecimento global, ecumenismo ecológico e movimentos como LGBTT,transexualismo, teoria do gênero, campanha abortiva. E por que não a“Universalização da Amazônia”?Neste meu comentário, pretendo fugir um pouco de meu habitualroteiro de trabalho. Prefiro indicar, a seguir, o grau de perversidade que o livrodesse senhor judeu alcança:a) as tecnologias, biológica e da informação dominarão o mundo e ogênero humano foi enganado pela farsa da narrativa liberal;b) o nacionalismo, a religião e a cultura são responsáveis pelahostilidade do mundo, devem, portanto, serem erradicadas emfavor do globalismo;c) o gênero humano deve estar à altura dessas transformaçõesadmiráveis, basta aceitar todas as inovações futuras e pertencerao “Admirável Mundo Novo”, os seres humanos comandados peloBig Brother;d) os processos globais são complicados, devem ser resolvidosglobalmente, pois tudo o que nos foi ensinado pela civilizaçãocristã e pelo nacionalismo não passa de uma farsa;e) vivemos numa era de perplexidade, todas as narrativas antigasruíram e não há perspectiva positiva para o futuro, se nãoabraçarmos a união universal e sermos escravos de máquinasmaravilhosas, embora não tenham moral, nem coração — aliás,coisas inúteis para o humano, como a filosofia, a educação, opatriotismo;f) finalmente, o lembrete sapiencial: sejamos humildes e aceitemossem hesitar a ideologia futurista como nossa salvação,enterrando o passado que infelicitou a humanidade. Pois:“No futuro próximo, algoritmos poderão completar o processo,fazendo com que seja praticamente impossível que as pessoasobservem a realidade por si mesmos. Serão os algoritmos quedecidirão por nós quem somos e o que deveríamos saber sobrenós mesmos.”Eximo-me de atacar minuciosamente cada uma dessas proposiçõespela absurdidade contida em cada uma delas. É por assim dizer “dar pérolasaos porcos”. Nosso futurólogo demonstra absoluta incoerência em suasafirmações, apresenta-nos dados falaciosos. Desmoraliza a ética e a filosofia edesconhece os ensinamentos do Evangelho, sendo apócrificas suas reflexões.Demonstra ser um historiador preconceituoso e sem escrúpulo, quandoexamina os fatos, fazendo vista grossa às verdades consagradas pelo tempo,como foi o caso da renovação promovida pelo cristianismo no mundo, inclusivepelos inúmeros benefícios que implantou e dos quais se beneficiaram pessoas,regimes, instituições, responsáveis pela transformação do mundo e das mentes.Essa linha de pensamento vergonhosamente abraçada pelo autor éuma ignomínia, pois as tais máquinas maravilhosas que salvarão a humanidade,podem ser sua própria ruína, devem ser aceitas com cautela. É o que disseinclusive o guru da futurologia astrofísica, Stephen Hawking, apontandodefeitos à chamada Inteligência Artificial – IA, tão apregoada no livro.Outro raciocínio falacioso do autor é quando despreza os princípiosmorais, éticos, bem como a concepção dos valores pelos quais devem se regeras sociedades e estruturar uma verdadeira nação. O ser humano não é umamáquina, tampouco o resultado de uma suposta seleção natural, construído esustentado pelas leis do acaso, se assim o fosse não passaríamos detrogloditas que se elevaram um pouco acima da animalidade com o crescer desua inteligência. Ora, tem-se já hoje que a tal seleção natural é uma falácia, adespeito das elucubrações fantasiosas de Richard Dawkings e seus ingênuosseguidores, o autor inclusive, todos apoiadas em Darwin. Cientistas epesquisadores já demoliram a farsa da evolução natural, por imprópria, inócua,impossível. Basta consultar o livro A Caixa Preta de Darwin de autoria dobioquímico americano Michael J. Behe.O autor, judeu apócrifo, pois nega inclusive os preceitos de suaprópria origem, é controvertido e totalmente ignaro no que se refere à históriada humanidade e nela a influência incomensurável do cristianismo. Seriarecomendável lembrar ao autor algumas das realizações advindas docristianismo:- elevação da dignidade da pessoa humana- oposição ao aborto, infanticídio, abandono dos filhos, suicídio, nosprimeiros tempos à disputa mortal dos gladiadores romanos;- introdução dos hospitais no mundo no século IV, em 325construção de asilos, em 369 os hospitais, daí até hoje termos nomes comoHospital São João, Santa Casa de Misericórdia, Hospital Santa Lúcia, etc;- abolição da escravidão das mulheres, antes sem dignidade epoucas eram livres;- punição aos homens por adultério, ao traírem as esposas, a mulherinclusive adquiriu liberdade religiosa;- em 390, graças ao empenho de Ambrósio, o imperadorTeodósio foi processado pelo trucidamento de 7 mil pessoas sem justificativa —a cominação passou a constar das Constituições;- nações passaram a ter liberdade econômica, política e religiosa;- criação das Universidades originárias dos mosteiros medievais daIgreja;- a Teologia Cristã motivou os primeiros cientistas a explorarem omundo natural, portanto a ciência deve muito à Igreja;- incentivo à música erudita, concebida pelos grandes mestres, comoBach, Beethoven e quantos mais;- inspiração de muitas instituições sociais no ocidente;- também à literatura e a educação, haja vista a criação do famosoTrivium, inspirador dos fundamentos da verdadeira educação.Nossa conclusão sobre a leitura do livro do sr. Yuval é curta e semrodeios: trata-se de um amontoado de informações aleivosas, contrárias aosfatos históricos, verdadeiro apanágio ao globalismo ateu e imoral. E afirmo coma consciência tranquila que este senhor não é um pesquisador de credibilidade,mas simplesmente um flibusteiro, a serviço dos grandes interessados namanipulação do mundo e das pessoas, magnatas e instituições como GeorgeSoros, as Fundações Ford, Rockfeller e MacArthur, Liga das Nações e atémesmo certos setores da ONU.Bsb, 15.10.19
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