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Topic-icon21 Lições Para o Século 21 - Yuval Noah Harari

4 anos 6 meses atrás#91por bruno

O livro em discussão, hoje, é o best-seller do sr. Yuval Noah Harari ,
21 Lições Para o Século 21— cujo título, na minha ótica, deveria ser 21 Lições
Para o Caos.

Li o livro deste senhor e fiquei esperando que os últimos capítulos
pudessem me trazer alguma informação, algum conteúdo relevante que pelo
menos justificasse a utilidade do livro: 21 lições para o século 21.

Tudo em vão, cada capítulo que lia só encontrava vezos negativos,
afirmações caluniosas, verdadeiro festival de asneiras, propostas bombásticas,
desconstruções de conceitos — de tal forma são absurdos os dados e a
profusão de aleives que o autor apresenta em sua pesquisa que chega a nos
parecer que ele não é sadio da mente. O que aconteceu com esse tão badalado
pesquisador, verdadeiro guru futurólogo? Sim, porque ele lança farpas a torto
e a direito, não respeita nada, sociedade, nação, religião, humanismo, ética,
moral — nada.

Em contrapartida, em todas suas elucubrações, notam-se
desacertos históricos, contradições, o uso e abuso de pesquisas baseadas em
fontes inautênticas, para não dizer falsas, por serem de cartas marcadas — isto
é, de autores concordantes com suas ideias, que o autor é esquerdista de
carteirinha, aceita como verdade absoluta tudo que se refere a globalismo e
toda essa mixórdia atual que vem seduzindo os incautos: Nova Era,
Aquecimento global, ecumenismo ecológico e movimentos como LGBTT,
transexualismo, teoria do gênero, campanha abortiva. E por que não a
“Universalização da Amazônia”?

Neste meu comentário, pretendo fugir um pouco de meu habitual
roteiro de trabalho. Prefiro indicar, a seguir, o grau de perversidade que o livro
desse senhor judeu alcança:

a) as tecnologias, biológica e da informação dominarão o mundo e o
gênero humano foi enganado pela farsa da narrativa liberal;

b) o nacionalismo, a religião e a cultura são responsáveis pela
hostilidade do mundo, devem, portanto, serem erradicadas em
favor do globalismo;

c) o gênero humano deve estar à altura dessas transformações
admiráveis, basta aceitar todas as inovações futuras e pertencer
ao “Admirável Mundo Novo”, os seres humanos comandados pelo
Big Brother;

d) os processos globais são complicados, devem ser resolvidos
globalmente, pois tudo o que nos foi ensinado pela civilização
cristã e pelo nacionalismo não passa de uma farsa;

e) vivemos numa era de perplexidade, todas as narrativas antigas
ruíram e não há perspectiva positiva para o futuro, se não
abraçarmos a união universal e sermos escravos de máquinas
maravilhosas, embora não tenham moral, nem coração — aliás,
coisas inúteis para o humano, como a filosofia, a educação, o
patriotismo;

f) finalmente, o lembrete sapiencial: sejamos humildes e aceitemos
sem hesitar a ideologia futurista como nossa salvação,
enterrando o passado que infelicitou a humanidade. Pois:
“No futuro próximo, algoritmos poderão completar o processo,
fazendo com que seja praticamente impossível que as pessoas
observem a realidade por si mesmos. Serão os algoritmos que
decidirão por nós quem somos e o que deveríamos saber sobre
nós mesmos.”

Eximo-me de atacar minuciosamente cada uma dessas proposições
pela absurdidade contida em cada uma delas. É por assim dizer “dar pérolas
aos porcos”. Nosso futurólogo demonstra absoluta incoerência em suas
afirmações, apresenta-nos dados falaciosos. Desmoraliza a ética e a filosofia e
desconhece os ensinamentos do Evangelho, sendo apócrificas suas reflexões.
Demonstra ser um historiador preconceituoso e sem escrúpulo, quando
examina os fatos, fazendo vista grossa às verdades consagradas pelo tempo,
como foi o caso da renovação promovida pelo cristianismo no mundo, inclusive
pelos inúmeros benefícios que implantou e dos quais se beneficiaram pessoas,
regimes, instituições, responsáveis pela transformação do mundo e das mentes.
Essa linha de pensamento vergonhosamente abraçada pelo autor é
uma ignomínia, pois as tais máquinas maravilhosas que salvarão a humanidade,
podem ser sua própria ruína, devem ser aceitas com cautela. É o que disse
inclusive o guru da futurologia astrofísica, Stephen Hawking, apontando
defeitos à chamada Inteligência Artificial – IA, tão apregoada no livro.

Outro raciocínio falacioso do autor é quando despreza os princípios
morais, éticos, bem como a concepção dos valores pelos quais devem se reger
as sociedades e estruturar uma verdadeira nação. O ser humano não é uma
máquina, tampouco o resultado de uma suposta seleção natural, construído e
sustentado pelas leis do acaso, se assim o fosse não passaríamos de
trogloditas que se elevaram um pouco acima da animalidade com o crescer de
sua inteligência. Ora, tem-se já hoje que a tal seleção natural é uma falácia, a
despeito das elucubrações fantasiosas de Richard Dawkings e seus ingênuos
seguidores, o autor inclusive, todos apoiadas em Darwin. Cientistas e
pesquisadores já demoliram a farsa da evolução natural, por imprópria, inócua,
impossível. Basta consultar o livro A Caixa Preta de Darwin de autoria do
bioquímico americano Michael J. Behe.

O autor, judeu apócrifo, pois nega inclusive os preceitos de sua
própria origem, é controvertido e totalmente ignaro no que se refere à história
da humanidade e nela a influência incomensurável do cristianismo. Seria
recomendável lembrar ao autor algumas das realizações advindas do
cristianismo:

- elevação da dignidade da pessoa humana
- oposição ao aborto, infanticídio, abandono dos filhos, suicídio, nos

primeiros tempos à disputa mortal dos gladiadores romanos;

- introdução dos hospitais no mundo no século IV, em 325
construção de asilos, em 369 os hospitais, daí até hoje termos nomes como
Hospital São João, Santa Casa de Misericórdia, Hospital Santa Lúcia, etc;
- abolição da escravidão das mulheres, antes sem dignidade e

poucas eram livres;

- punição aos homens por adultério, ao traírem as esposas, a mulher

inclusive adquiriu liberdade religiosa;

- em 390, graças ao empenho de Ambrósio, o imperador

Teodósio foi processado pelo trucidamento de 7 mil pessoas sem justificativa —
a cominação passou a constar das Constituições;

- nações passaram a ter liberdade econômica, política e religiosa;
- criação das Universidades originárias dos mosteiros medievais da

Igreja;

- a Teologia Cristã motivou os primeiros cientistas a explorarem o

mundo natural, portanto a ciência deve muito à Igreja;

- incentivo à música erudita, concebida pelos grandes mestres, como

Bach, Beethoven e quantos mais;

- inspiração de muitas instituições sociais no ocidente;
- também à literatura e a educação, haja vista a criação do famoso

Trivium, inspirador dos fundamentos da verdadeira educação.

Nossa conclusão sobre a leitura do livro do sr. Yuval é curta e sem
rodeios: trata-se de um amontoado de informações aleivosas, contrárias aos
fatos históricos, verdadeiro apanágio ao globalismo ateu e imoral. E afirmo com
a consciência tranquila que este senhor não é um pesquisador de credibilidade,
mas simplesmente um flibusteiro, a serviço dos grandes interessados na
manipulação do mundo e das pessoas, magnatas e instituições como George
Soros, as Fundações Ford, Rockfeller e MacArthur, Liga das Nações e até
mesmo certos setores da ONU.

Bsb, 15.10.19

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